
O auditório da Câmara de Vereadores de Entre Rios do Oeste, cidade com aproximadamente 4 mil habitantes no Paraná, ficou lotado com moradores que participaram do debate “FRACKING: Método de Extração não convencional do gás xisto”.
Na ocasião, a vereadora Alessandra Lupges, após um pedido da Câmara ao Executivo, informou que foi sancionada a Lei municipal n° 2.077 que proíbe a concessão de alvará para utilização do solo com a finalidade de exploração do gás de xisto não convencional, pelo método de fraturamento hidráulico (FRACKING).
Mais de cem pessoas ouviram atentamente todas as informações e se posicionaram contrárias à utilização da tecnologia minerária suja e nociva ao meio ambiente, à economia e aos moradores do município. Participaram representantes da Igreja Católica, Rotary Club, sindicatos rurais, cooperativas agrícolas e também assessores dos deputados estaduais Elio Rusch, José Carlos Schiavinato e Ademir Bier, vereador de Ibiporã Hugo Furrier, além de secretários municipais.
Os coordenadores nacionais da campanha Não Fracking Brasil estiveram presentes na cidade e informaram à população sobre a ameaça e riscos de contaminação que o fraturamento hidráulico, chamado FRACKING, representa para as reservas de água, fertilidade do solo, qualidade do ar e saúde da população.
Em sua apresentação, o coordenador da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil e pela Sustentabilidade, Eng. Dr. Juliano Bueno de Araujo, destacou “a importância do apoio à campanha para evitar que essa técnica tão perigosa e prejudicial ao meio ambiente e a comunidade local seja aplicada em nossas fronteiras”.
Campanha
“Desenvolvemos no Brasil uma intensa campanha para levar informação às pessoas, mobilizar as cidades e impedir que o fracking aconteça aqui e promova a destruição que estamos vendo nos países onde essa técnica é utilizada”, afirmou a diretora da 350.org Brasil e América Latina, Nicole Figueiredo de Oliveira. Nos Estados Unidos, diversos estudos já comprovam a contaminação das fontes de água por resíduos do fracking com produtos cancerígenos e até radioativos. Também já há a associação comprovada do fracking com a ocorrência de terremotos.
Antes da audiência, houve uma reunião que contou com as presenças do Prefeito Municipal, Jones Neuri Heiden, as vereadoras Alessandra Caetano Lupges e Lisa Hansen, secretários municipais, lideranças políticas e moradores de Entre Rios do Oeste e outras cidades da região. Estavam representantes de Mercedes, Pato Bragado, Marechal Candido Rondon e Quatro Pontes.
Segundo o prefeito Jones, “o que ouvimos é muito preocupante e precisamos fazer o que for necessário para que isso não aconteça em nosso município. A indústria do fracking irá contaminar a nossa água, acelerando a degradação da cidade, prejudicando a nossa agricultura, expulsando as pessoas das suas terras e as fazendo adoecer. Não queremos isso em nosso município, e em lugar nenhum do mundo”, ressaltou.
Com informações e fotos publicadas no perfil Município de Entre Rios do Oeste
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Com essa exploração do gás de xisto o programa cultivando água boa vai pro brejo….jamais fraking em Entre Rios Do Oeste.