
Arsênico. Cádmio. Crômio. Radão. Chumbo. Estas são apenas algumas das toxinas usadas no fraturamento hidráulico, comumente conhecido como fracking, um processo de perfuração controverso para extrair petróleo e gás natural de depósitos de xisto abaixo da superfície da Terra.
Preocupações sobre o processo tem se acumulado, enquanto estudos o ligam a uma série de problemas ambientais e de saúde pública, desde aumento na mortalidade infantil e bebês com o peso abaixo da média até a liberação de gases radioativos e causadores de câncer, contaminação de água potável e terremotos. O fracking também libera metano, que é um gás do efeito estufa muito mais potente que o dióxido de carbono.

De acordo com um artigo de 2015 pela Aliança sem fins lucrativos FracTracker, existem pelo menos 1.7 milhões de poços perfurados pelo fracking em todo os EUA, a maioria no Texas, Kansas e Oklahoma, cada um com mais de 200.000 poços. (Antes de 2009, cidadãos de Oklahoma experimentavam uma média de dois terremotos por ano; hoje em dia, acontecem dois por dia).
Ainda assim proponentes do fracking argumentam que este contribuiu para a saúde econômica da nação. Um estudo de 2015 pela National Bureau of Economic Research descobriu que o boom nos perfuramentos impulsionados pela tecnologia do fracking gerou em torno de 725,000 empregos entre 2005 e 2012.
O assunto se tornou uma questão política delicada e polêmica. Enquanto os Republicanos estão geralmente todos a favor, o fracking tem polarizado Democratas, com o Governador de Nova York, Andrew Cuomo, tendo assinado um projeto de lei para banir o fracking no estado inteiro, enquanto a concorrente na corrida presidencial Hillary Clinton dã um apoio experimental, com algumas regulamentações adicionadas.
Enquanto apoiadores têm descrito o fracking como uma ponte para as renováveis (visto que seu processo de combustão é mais limpo que o do carvão, embora o metano liberado pelo processo acabe tornando o processo pior na verdade), fracktivistas afirmam que ele tem um alto custo e é uma distração perigosa do que a nação deveria estar focando no fronte de energia: Mudar para um futuro de baixa geração de carbono baseado nas renováveis.
“O gás natural não é nenhuma ‘ponte’, não significa nenhuma transição para as renováveis”, escreveu Josh Fox, ativista e cineasta conhecido pela sua indicação ao Oscar com o documentário de 2010, Gasland. “É um regime dos fósseis completamente novo que pode ter consequências terríveis … para o clima”.
De fato, existem prós e contras significativos, fazendo do fracking um assunto altamente controverso. O infográfico abaixo, criado por 911Metallurgist.com, disseca detalhes do fracking.
Fonte: Eco Watch
Tradução – Wellerson Nunes
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