
Comunidade
Mais de 100 pessoas se reuniram na tarde da última quinta-feira (4), em frente à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para manifestar a necessidade da realização de uma Audiência Pública em Porto Alegre (RS), sobre a implantação da Mina Guaíba, projeto que visa extrair carvão a céu aberto na região metropolitana da capital. O ato foi organizado pelo Comitê de Combate à Mega Mineração no Rio Grande do Sul – formado por entidades ambientais, sindicais, associativas e movimentos sociais.
De acordo com a comerciante Sirlei de Souza, que esteve presente na manifestação, a comunidade gaúcha está muito preocupada com o empreendimento e a realização de uma audiência pública é de suma importância para que todos possam compreender os impactos e riscos que podem ser causados a todo o Delta do Jacuí. “Além da destruição do meio ambiente, há a destruição de tudo que construímos por aqui até agora”, afirma preocupada.
O agricultor Marcelo Paiakan, reforça que são necessários amplos debates com a sociedade gaúcha sobre as mineradoras. “O Rio Grande do Sul e o Brasil não
“Com toda essa mineração aqui ocorrerá o desvio de dois lençóis freáticos – fora os outros danos, como poeira, poluição e contaminação.
Mesmo após a manifestação e mais de 5 mil pedidos pelo e-mail oficial da responsável pelo licenciamento ambiental da Mina Guaíba, a Fepam não respondeu à comunidade sobre a possibilidade da realização desta audiência.
Empreendimento pode arruinar a região
Caso seja implementada, a Mina Guaíba poderá causar diversos problemas à região metropolitana de Porto Alegre. O ambicioso projeto, que será instalado em uma área de mais de 4 mil hectares, trará poluição, contaminação, desemprego e altos impactos para a fauna e flora local.
“Numa vocação natural para a cultura orgânica de arroz, para agricultura de baixo impacto ambiental e para o abastecimento de água para Porto Alegre, o Delta do Jacuí não precisa da exploração suja e contaminante do carvão mineral que, além da baixa qualidade calórica e alta concentração de enxofre, trará impactos severos e irreversíveis a todo o bioma do Pampa Gaúcho e as populações do entorno”, finaliza o Diretor Associado de Campanhas e Mobilizações da 350.org América Latina, Juliano Bueno de Araújo.
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CONTATO: Paulinne Giffhorn, coordenadora de comunicação do Instituto Internacional Arayara e da Coalizão Não Fracking Brasil pelo Clima, Água e Vida – paulinne@naofrackingbrasil.com.br / +55 41 99823-1660
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