Após enchente, animais aparecem com graves queimaduras na Louisiana

Enchentes causadas pelo grande volume de chuvas no sul dos Estados Unidos já deixaram pelo menos 13 mortos e 7.000 pessoas em abrigos de emergência.

 

Moradores do Estado da Louisiana, nos Estados Unidos, estão intrigados: O que teria causado ferimentos graves nos amimais que ficaram submersos na pior enchente registrada desde o furacão Sandy, há quatro anos. “Tem alguma coisa química nessa água que queima a pele dos animais”, diz um veterinário.

 

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http://newsofthehorse.com/

 

De acordo com governador da Louisiana, John Bel Edwards, mais de 40.000 casas foram afetadas pelas enchentes no Estado. Os serviços de emergência, em parceria com a Guarda Costeira e a Guarda Nacional americana, já resgataram mais de 30.000 pessoas e 1.400 animais.

Ainda não há confirmação, mas já se começa a especular que os fluidos (flowback) dos poços de FRACKING que são depositados em ‘piscinas’ a céu aberto teriam sido carregados pelas enchentes e contaminado toda a região.

 

O que é FRACKING

 

FRACKING é a tecnologia utilizada para a extração do gás de xisto. Milhões de litros de água são injetados no subsolo a altíssima pressão misturados com areia e um coquetel de mais de 720 substâncias químicas, muitas delas cancerígenas e radioativas. Parte dos resíduos permanece no subsolo contaminando os aquíferos.

 

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O fluido do Fracking (flowback) que retorna à superfície é depositado em ‘piscinas’ a céu aberto. Quando ocorrem enchentes, o conteúdo tóxico contamina os rios e nascentes e o solo, provocando ferimentos graves. A longo prazo, os agentes químicos podem provocar câncer nas pessoas e animais. Foto: Internet

 

Onde o fraturamento hidráulico ocorre não há água para consumo humano, o solo torna-se infértil para a agricultura e são registrados severos problemas de saúde, como má formação congênita, esterilidade nas mulheres e homens, abortos e doenças crônicas respiratórias.

A tecnologia também está associada a terremotos pelas fortíssimas explosões na rocha do folhelho pirobetuminoso de xisto e ao agravamento do aquecimento global pela emissão do metano.

Por seus impactos severos e irreversíveis para o ambiente, produção de alimentos e saúde o fraturamento hidráulico já foi proibido em dezenas de países e deixa um legado de devastação e destruição onde é utilizado.

 

Para saber tudo sobre a campanha basta acessar www.professorespeloclima.org. Envie para naofrackingbrasil@gmail.com seu endereço de e-mail e seja um voluntário da campanha para impedir que essa tecnologia aconteça no país.

 

Por Silvia Calciolari

 

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