Milhares de pessoas no Brasil e em diversos países puderam demonstrar no último 4 de Outubro, o Dia de Ação contra o fraturamento hidráulico, também conhecido por FRACKING, tecnologia de exploração de gás de xisto que oferece enormes riscos ao nosso país.
Idealizado pela COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil – 350.org Brasil e Fundação Cooperlivre Arayara, o Dia de Ação teve por objetivo demonstrar ao governo federal que os brasileiros estão dispostos a lutar para impedir a contaminação da nossa água, solo e ar e que as pessoas adoeçam.
Fracking é um processo destrutivo usado para extrair gás da rocha de xisto que se encontra no subsolo. É preciso perfurar um poço profundo e injetar milhões de litros de água misturados a centenas de produtos tóxicos e cancerígenos e toneladas de areia a uma pressão alta o suficiente para fraturar a rocha e liberar o gás metano.
Em todo o mundo, as comunidades estão exigindo a proibição imediata desta prática perigosa, pois contamina a água que serviria para o consumo humano, indústria e agricultura e também os lençóis freáticos com centenas de produtos químicos utilizados no processo. Além dos impactos ambientais, econômicos e sociais, o fracking já está associado a terremotos e também contribuiu para as mudanças climáticas.
Domingo contra o fracking
“A ANP disse reiteradas vezes no Congresso Nacional e em um seminário realizado no MPF que ‘não há protestos contra o fracking no mundo, que é seguro e que devemos correr os riscos. A sociedade civil não acredita na ANP e está mobilizada para evitar que essa tragédia aconteça aqui”, afirmou o coordenador nacional da COESUS, Dr. Eng. Juliano Bueno de Araujo.
No Brasil, várias ações aconteceram no 4 de Outubro e ganharam espaço na imprensa regional e nacional.
No Paraná, a cidade de Toledo localizada no Oeste, mais uma vez reuniu o maior números de ‘ativistas’ contra o fracking. O Parque Ecológico Diva Paim Barth foi o local onde moradores de dezenas de cidades da região Oeste e Centro Oeste, sindicatos rurais, patronais e de trabalhadores, educadores, gestores públicos, parlamentares, lideranças religiosas, entre outros segmentos da sociedade civil, mandaram o claro e forte recado para o governo brasileiro: Não queremos e não precisamos de fracking!
Para ver todas as fotos da manifestação em Toledo, acesso a nossa página Não Fracking Brasil no facebook.
Em Curitiba, a Coalizão Não Fracking Brasil promoveu duas ações. Na antiga sede da Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP), um grupo de ativistas ‘fechou’ a porta de entrada em sinal de protesto à intransigência do órgão em oferecer a empresas nacionais e internacionais blocos para exploração de gás de xisto pelo método de fracking.
Outra ação realizada em Curitiba aconteceu na tradicional Feirinha do Largo da Ordem, por onde transitam mais de 30 pessoas todos os domingos, a maioria turistas – dos quais muitos estrangeiros – que visitam a capital do Estado e circulam pelo centro histórico. Par ver todas as fotos das ações da COESUS e 350.org Brasil em Curitiba, acessar nossa página Não Fracking Brasil no facebook.




Dia de solidariedade internacional à luta brasileira
“Estamos conectados como mundo, que diz não ao fracking por seus impactos permanentes ao planeta. Os combustíveis fósseis estão com os dias contados, as energias renováveis são a melhor opção para preservarmos a vida e não vamos permitir que o Brasil retroceda nessa política”, enfatiza a diretora da 350.org Brasil, Nicole Figueiredo de Oliveira, que também é coordenadora da campanha contra o fracking para Brasil e América Latina.
Na Europa, milhares de ativistas contra o fracking também demonstraram solidariedade à luta brasileira. O grupo de Lancashire marchou pelas ruas de Manchester, no Reino Unido.
Para ver todas as fotos da ação de solidariedade ao Brasil na luta contra o fracking, acesse nossa página Não Fracking Brasil.
No Peru, em Puerto Maldonado, integrantes da Coalizão Não Fracking Brasil participam de encontro com representantes de diversos povos indígenas da América Latina, entre eles do Peru que vivem os impactos do fracking em suas comunidades indígenas. O ‘III Seminario Internacional por la defensa de los pueblos amazonicos y la pachamama’ foi um momento importante para mobilizar os povos de diversas etnias para a luta contra avanço do fraturamento hidráulico na América Latina.
Fotos: Coalizão Não Fracking Brasil / 350.org Brasil
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